Engenheiros do Hawaii

From Wikipedia, the free encyclopedia

This is an old revision of this page, as edited by Omdfg (talk | contribs) at 00:33, 11 October 2006 (→‎Discografia). The present address (URL) is a permanent link to this revision, which may differ significantly from the current revision.

Engenheiros do Hawaii

Engenheiros do Hawaii is a Brazilian rock band formed in Porto Alegre in 1985 that reached great popularity with their ironic and critic songs. The vocalist and bassist Humberto Gessinger is the only original member still in the band today.

History

The First Years in the South (19851989)

Three Architecture college students from UFRGS: Humberto Gessinger (vocal and guitar), Carlos Maltz (drums) and Marcelo Pitz (bass) decided to form a band to one show in a college festival. Due to that show came invitations to new shows and after some shows in alternative stages of Porto Alegre and a series of shows along Rio Grande do Sul's country region, the Engenheiros do Hawaii record their first solo record: “Longe Demais das Capitais” in 1986 (the first recording was a compilation with several gaúchas bands, called “Rock Grande do Sul” in 1986). The record's music direction pointed to a more pop sound, very close to the ska of bands like The Police and Paralamas do Sucesso. It includes the songs “Toda a Forma de Poder” and “Sopa de Letrinhas”. Before the beginning of the second album recording, Marcelo Pitz leaves the band. In his place enters the guitarrist Augusto Licks, who had worked with Nei Lisboa, a known [gaúcho]] musician. With Gessinger assuming the bass the Engenheiros release the album “A Revolta dos Dândis” in 1987. The band changes the sound, turning to a more dylan, sixties mood, with critic lyrics with literature quotes from phylosofes like Camus and Sartre. It brought the hits “Infinita Highway”, “Terra de Gigantes”, “Refrão de Bolero” and the title track, divided in two parts. By that time they began their shows to great audiences in the center of the country, like the Alternativa Nativa festival, ocurred between 14 and 17 june, 1987. From that date, the Engenheiros filled gymnasiums and stadiums all over Brazil. The following album, “Ouça o Que eu Digo: Não Ouça Ninguém” of 1988 can be seen as a sequence of the previous one, due both the album coverwork and the theme and style of its songs. Attention toh the songs “Somos Quem Podemos Ser”, “Nunca Se Sabe”, “Tribos & Tribunais” and “Variações Sobre o Mesmo Tema”, the last one being a tribute to Pink Floyd, with its progressive mood and divided in three parts. The album also marks the time the Engenheiros left the city of Porto Alegre and began to live at Rio de Janeiro. With the new formation consolidated, the Engenheiros release “Alívio Imediato”, of 1989, fourth album of the band and the first “live” album. It shows a flashback of their main songs and the new ideas to be incorporated, specially the more electronic sound, present in the title track and in the song “Nau à Deriva”.

Gessinger, Licks e Maltz (19901993)

The following album, “O Papa é Pop”, of 1990 consolidates the band's sonority change. Pulled by the success of “Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones”, new recording of an old song from the group Os Incríveis, the fifth album of the Engenheiros tries the progressive sound, with Licks guitar solos and a more eletronic base of keyboards and drums. He's the aithor of the songs “O Exercito de um Homem Só”, “Pra Ser Sincero” and “Perfeita Simetria”, and the title track. Aclaimed by the people and spanked by the critics, the Engenheiros do Hawaii consagram-se no Rock in Rio II, arrancando elogios do jornal americano New York Times. O ano de 1991 marca o lançamento do sexto disco da banda, “Várias Variáveis” que não repete o mesmo sucesso do anterior, mesmo tendo belas músicas como “Piano Bar”, “Muros & Grades” e “Herdeiro da Pampa Pobre” uma cover do Gaúcho da Fronteira. No ano seguinte, 1992, é lançado o sétimo disco “Gessinger, Licks e Maltz”, ou “GLM”, uma versão dos Engenheiros para o famoso logotipo ELP de Emerson Lake & Palmer. O som continua mesclando elementos de MPB e rock progressivo, com destaque para a milonga “Pampa no Walkman”, “Ninguém = Ninguém” e “Parabólica”, canção que Gessinger fez em homenagem a sua filha, Clara. O oitavo disco dos Engenheiros é o semi-acústico “Filmes de Guerra, Canções de Amor”, de 1993, gravado ao vivo na Sala Cecília Meirelles, no Rio de Janeiro. Com guitarras acústicas, percussão, piano e participação da Orquestra Sinfônica Brasileira regida por Wagner Tiso, as velhas canções – como “Muros & Grades” e “Crônica” – e novas composições – como “Mapas do Acaso” e “Realidade Virtual” ganharam um clima mais cool, ressaltando a qualidade das letras de Gessinger.

Tempos de Tempestade (19941996)

O ano de 1993 marca também a primeira excursão dos Engenheiros pelo Japão e Estados Unidos. Porém, no final deste mesmo ano, discussões e rixas internas na banda acabaram por resultar na saída do guitarrista Augusto Licks. Inicia-se uma longa disputa judiciária pela marca “Engenheiros do Hawaii”, tendo Gessinger e Maltz finalmente ficado com o nome da banda. O passo seguinte foi remontar os Engenheiros, com a entrada do guitarrista Ricardo Horn. Posteriormente, também ingressam na banda Paolo Casarin (acordeon e teclados) e o guitarrista Fernando Deluqui (ex RPM). Após dois anos sem gravar, os Engenheiros lançam “Simples de Coração” em fins de 1995. O som é mais pesado, com climas regionais dados pela acordeon de Casarin. Destaque para as músicas “A Promessa”, “Lance de Dados” e “Simples de Coração”. Ao final da turnê, Maltz resolve sair da banda, resultando em nova crise para os Engenheiros...

Gessinger Trio (1996 - 1997)

Gessinger retorna para Porto Alegre e com dois amigos, Luciano Granja (guitarra) e Adal Fonseca (bateria), monta a banda Gessinger Trio. Logo, gravam o disco “Humberto Gessinger Trio” de 1996. O clima enxuto do disco, com bateria, baixo e guitarra lembra os primeiros trabalhos de Gessinger, como exemplificam as canções “Vida Real”, “O Preço” e “A ferro e fogo”. Na verdade é “um disco dos Engenheiros sem o nome Engenheiros do Hawaii”, como diria Gessinger. Fato comprovado no ano seguinte quando Granja, Adal e Gessinger assumem novamente o nome Engenheiros do Hawaii.

A Volta dos Engenheiros (1997 - 2001)

Para o disco “Minuano” de 1997, que marca a volta dos Engenheiros, o tecladista Lucio Dorfman passa a integrar a banda. O disco, que mescla influências regionalistas, tecnologia e as letras críticas de Gessinger, emplacando o sucesso “A Montanha”, além de outras belas canções como “Nuvem” e “Alucinação” uma cover para uma antiga música de Belchior. O disco seguinte, “Tchau Radar!” de 1999 exibe um Engenheiros mais maduro, com belas composições de Gessinger, como “Eu que Não Amo Você” e “3 x 4”, e duas covers: “Negro Amor” (It's All Over Now Baby Blue) de Bob Dylan e “A Cruzada”. Da turnê deste disco, surgiu o terceiro disco “ao vivo” da banda e o décimo segundo de sua carreira: “10.000 Destinos”. Novamente, Gessinger repassa o repertório consagrado da banda e apresenta novas canções, entre elas os covers de “Radio Pirata” (do RPM, com a participação do próprio Paulo Ricardo) e “Quando o Carnaval Chegar” (de Chico Buarque). Destaque ainda para a participação do músico Renato Borghetti nas novas versões dos hits “Toda a Forma de Poder” e “Refrão de Bolero”. Alguns meses após a apresentação no Rock in Rio III, Lucio, Adal e Luciano saem da banda para formar a Massa Crítica, mudando novamente a formação dos Engenheiros.

Dançando no Campo Minado (2001 - 2004)

Assim, Lúcio, Adal e Luciano deixam a banda, sendo substituídos por Paulinho Galvão (guitarra), Bernardo Fonseca (baixo) e Gláucio Ayala (bateria). Gessinger volta a tocar Guitarra, após 14 anos responsável pelo contrabaixo dos Engenheiros. Com essa nova formação eles regravam algumas músicas da banda e lançam junto a nova edição de seu último disco, agora intitulado “10.001 Destinos”. O som é mais limpo, mas também é bem mais pesado. O que se confirma em 2002, com o lançamento de “Surfando Karmas e DNA”, disco que consolida a nova fase da banda e que tem a participação especial do ex-Engenheiros Carlos Maltz na faixa “E-storia”. Destaques para a faixa título e para as canções “Esportes Radicais” e “Terceira do Plural”“. O disco seguinte, “Dançando no Campo Minado”, de 2003, mantém a regra: músicas curtas, guitarras pesadas e a poesia crítica de Gessinger denunciando os males da globalização (na canção “Fusão a Frio”), da guerra (“Dançando em Campo Minado”) e da desilusão política e ideológica (em “Segunda Feira Blues” partes I e II), esta última novamente com a participação de Carlos Maltz. Para comemorar os vinte anos de banda, completados em 2004, os Engenheiros do Hawaii lançaram o disco “Acústico MTV”. Tendo como convidados especiais os músicos Fernando Aranha (violões), Humberto Barros (órgão harmmond) e Carlos Maltz (na canção “Depois de Nós”, de sua própria autoria), Gessinger apresenta novas versões para músicas consagradas (como “Infinita Highway” e “O Papa é Pop”), lados B da banda (como “Pose”, com a participação de Clara, filha de Gessinger), e canções do Gessinger Trio (como “O Preço” e “Vida Real”).

Turnê Acústica (Acústico MTV) (2004 - 2006)

Depois do sucesso de vendas do DVD Acústico da MTV (série internacional MTV Unplugged), a banda, regida por Humberto Gessinger, agora perde o guitarrista Paulinho Galvão que se dedicará a outros projetos, seguindo assim com Fernando Aranha nos violões,e o jovem Músico Pedro Augusto nos teclados. A turnê também buscou uma reaproximação com a época gloriosa dos Engenheiros, com algumas músicas que hà muito não eram tocadas sendo reapresentadas em shows. A Turnê Acústica tem sido um sucesso de público,numa das melhores fases dos Engenheiros Do Hawaii,e tem previsão de término para o segundo semestre de 2006. A banda promete novo disco já no primeiro semestre de 2007.

Discografia

1 Has been incorporated to the official discography recently.

Ligações Externas

http://www.engenheirosdohawaii.com.br

http://www.canalengenheiros.com.br

Categoria:Bandas de rock Categoria:Bandas do Brasil Categoria:Rock do Brasil Categoria:Rock Gaúcho